Desde que assumiu a Secretaria de Estado de Saúde, Ricardo Murad tem perseguido a administração de Luís da Amovelar. Primeiro foi um corte de 350 mil reais mensais no repasse de verbas estaduais para o município, incluindo aí 175 mil do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), dificultando assim os trabalhos e serviços ofertados pela Secretaria de Saúde de Coroatá que, como microrregião de saúde, atende mais de 181 mil habitantes.
Em seguida pediu a desocupação do Hospital Regional Alexandre Mamede Trovão, que deverá ser entregue num prazo de 60 dias, já que profissionais, serviços e equipamentos de propriedade do município encontram-se naquele hospital, por conta das reformas que estão sendo feitas do Hospital das Clínicas.
Em comunicação enviada ao Secretário de Estado de Saúde Ricardo Murad no dia 3 deste mês, o prefeito Luis da Amovelar classifica sua decisão para a redução do teto salarial do município de infundada e ambígua, já que Coroatá, além de ser microrregião de saúde, tem produção mensal de mais de 74%, bem aproximado dos 80% exigidos pelo Ministério da Saúde, contrariando a lógica estabelecida pelo próprio Ministério e até mesmo do próprio secretário de estado que não fez nenhum corte no orçamento de cidades com o nível de produção bem abaixo do exigido pelo MS, como Pinheiro, Barra do Corda, Santa Inês e Chapadinha.
Por último Ricardo enviou para Coroatá uma equipe de auditores do Ministério da Saúde para verificar documentos e prestação de conta da Secretaria de Saúde. Segundo a própria Secretaria de Estado, mais uma vez nosso município foi escolhido através de um democrático sorteio. Esta não é a primeira que o Coroatá é contemplado em sorteio para auditorias no governo de Roseana Sarney. É muita sorte.
A equipe de auditores, ou melhor, auditoras que se encontra no município desde terça-feira (08) é formada por Amparo Silva, Arlete Aragão e Marina Aranha.
No prédio da Secretaria de Saúde as auditoras analisam atentamente documentos e prestações de conta do município, e na tarde desta quarta-feira (09) reuniram-se com o Conselho Municipal de Saúde, na oportunidade apontaram algumas falhas na composição e até na lei de criação do órgão colegiado.